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O Ultimato Bourne

(The Bourne Ultimatum, EUA/ALE, 2007)

Ação

Direção: Paul Greengrass

Elenco: Matt Damon, Julia Stiles, David Strathairn, Scott Glenn, Albert Finney, Joan Allen

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Roteiro: Robert Ludlum (romance), Tony Gilroy, Scott Z. Burns, George Nolfi

Duração: 115 min.

Ainda me lembro da primeira vez que vi Jason Bourne na tela. Era o único filme no horário e eu entrei na sala sem nenhuma expectativa. Identidade Bourne me impressionou muito pelo ritmo e pelo roteiro e, por isso, resolvi assistir ao segundo filme da série, o bom Supremacia Bourne.

Quando Ultimato Bourne foi lançado a empolgação já estava menor. Talvez porque eu tenha uma crença de que é muito difícil uma trilogia dar certo, vide os terceiros episódios de Exterminador do Futuro e de De Volta para o Futuro. Assim, ignorei Ultimato nos cinemas.

Foi o Oscar quem me despertou uma certa curiosidade, pois além de levar três prêmios técnicos, ainda bateu o som de Transformers que, longe de ser um bom filme, impressiona por isso.

Ainda bem que houve Oscar. Depois de assistir ao filme, a primeira pergunta que veio na minha cabeça foi : “por que eu deixei de ver no cinema?”. Na tela, a continuação da busca de Bourne por sua identidade e pela verdade.

Pouco inferior ao primeiro, Ultimato mantém a ação e o interesse do começo ao fim. As cenas são frenéticas e o roteiro continua inteligente.

E, quando se achava que nada mais poderia ser inventado em matéria de perseguição de carros, o filme surpreende totalmente. Acredito, inclusive, que esta cena específica tenha sido fundamental no prêmio de melhor edição.

Indicado para aqueles que gostam de filmes de ação e não têm problemas com violência.

Por incrível que pareça, a trilogia merece ser vista inteira.

Um Grande Momento

A perseguição.

Logo-Oscar1Oscar 2008
Melhor Montagem (Christopher Rouse), Melhor Mixagem de Som (Scott Millan, David Parker, Kirk Francis), Melhor Edição de Som (Karen Baker Landers, Per Hallberg)



Prêmios e indicações
(as categorias premiadas estão em negrito)

Oscar: Edição (Christopher Rouse), Som (Scott Millan, David Parker, Kirk Francis), Edição de Som (Karen M. Baker, Per Hallberg)

BAFTA: Filme Britânico, Direção, Fotografia (Oliver Wood), Edição, Som, Efeitos Especiais (Peter Chiang, Charlie Noble, Mattias Lindahl, Joss Williams)

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Site Oficial

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
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