Crítica | Outras metragensFestival de Brasília

O Que Há de Ficar

(O Que Há de Ficar, BRA, 2008)

Drama

Direção: Felipe Continentino

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Elenco: Maria Flor, Vera Holtz

Roteiro: Felipe Continentino, Antônio Engelke

Duração: 15 min.

Minha nota: 5/10

Depois de uma comédia contagiante e agitada sempre é difícil emplacar um drama. Ainda mais se o filme for lento e completamente visual.

Uma menina sozinha, bonita mas silenciosa, passa a maior parte do tempo arrumando uma mudança e se despedindo de uma casa. Embora seja uma história interessante, o filme acaba mais cansando do que agradando.

O diretor foi corajoso ao fazer um filme sem falas, mais para ser sentido do que só acompanhado. Mas faltou amarrar o público à história, criar o vínculo para que toda a experiência fizesse sentido.

Apesar disso, as boas tomadas tornam o filme bonito e a trilha sonora é interessante.

Um Grande Momento

A cena de Maria Flor deitada sobre o braço é linda.


Prêmios e indicações (as categorias premiadas estão em negrito)

Festival de Brasília: Curta 16mm

Links

Site do Festival de Brasília

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
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