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Filhinhos da Mamãe

Neste dia das mães nada mais justo do que homenagear estas mulheres maravilhosas que fazem parte de tantos momentos das nossas vidas e conseguem nos amar de uma maneira tão ilimitada que não há nem como descrever este sentimento.

Neste ano a homenagem será um pouco diferente. Ao invés de falar sobre as próprias mães, vamos falar do amor que cada uma dessas mulheres despertou em seus filhos e como isso foi parar nas telonas.

Norma Aleandro e Ricardo Darín

Rafael e sua mãe Norma, em O Filho da Noiva

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Rafael vive no limite. Sempre estressado e sem muita paciência se entope de cigarro, café e não separa nenhum minuto de seu dia para relaxar. Entre suas preocupações atuais está cuidar do pai e demovê-lo da idéia de casar com a mãe. Diagnosticada com alzeimer, ela vive em um asilo para idosos, perdida entre poucas lembraças e quase não reconhece estes dois homens que sempre a visitam e a amam tanto.

Taraji P. Henson

Benjamin e sua mãe Queenie, em O Curioso Caso de Benjamin Button

O pequeno Benjamin nasceu com uma aparência de velho tão assustadora que seu pai resolveu abandoná-lo no meio da noite. Queenie o encontrou e seu amor ignorou a aparência do pequenino que, para completar a estranheza de sua fisionomia, ia rejuvenescendo com o passar dos anos. Não havia como Benjamin não amar incondicionalmente essa mulher.

Victor Slezak e Annie Corley

Carolyn e Michael e sua mãe Francesca, em As Pontes de Madison

Michael e Carolyn foram criados por uma mãe dedicada, que fazia de tudo pela família e, em vida, nunca teve muito reconhecimento. Os dois começam a conhecê-la melhor depois de sua morte, quando vão ler seus diários e descobrem que ela deixou de viver o grande amor de sua vida só para ficar com eles.

Daniel Brühl e Katrin Saß

Alex e sua mãe Christiane, em Adeus, Lenin

Alex sabe que as mudanças ocorridas na Alemanha quando sua mãe estava apagada em um hospital vão deixá-la arrasada e confusa. Para evitar isso, ele monta um esquema em que amigos agem como se o regime comunista ainda estivesse em vigor.

Anne Dorval e Xavier Dolan

Hubert e sua mãe Chantale, em Eu Matei a Minha Mãe

Na adolescência a relação com a mãe pode ficar muito complicada, mas o amor continua ali escondido entre testes de limite e negações radicais. Hubert é um retrato deste período de revolta e por trás de cada briga com sua mãe é fácil perceber todo o amor que sente por ela.

Quinton Aaron e Sandra Bullock

Michael e sua mãe Leigh Anne, em Um Sonho Possível

Michael não tinha muitas esperanças de mudar a sua vida, até que foi morar com Leigh Anne e acabou virando o seu filho “grandão”. Sua vida mudou radicalmente e esta nova mãe passou a ser a pessoa mais importante de sua vida.

Linda Hamilton e Edward Furlong

John e sua mãe Sarah, em O Exterminador do Futuro

Quando você é o escolhido para salvar a humanidade e precisa aprender tudo antes de chegar à fase adulta, é fundamental ter uma mãe como Sarah Connor. Com um jeito de malucona, ela conseguiu transformar o filho, que a seguia cegamente, em um líder.

Francisco Miguez e Denise Fraga

Mano e sua mãe Camila, em As Melhores Coisas do Mundo

Ainda que seja um momento mais afastado da mãe, é na adolescência que algumas mudanças familiares podem aproximar um filho da mãe. Camila não sabe muito bem como abordar alguns assuntos com Mano, mas ele, em sua inexperiência consegue entender a dor da mãe e ampará-la.

Sra. Bates

Norman e sua “mãe”, em Psicose

Norman já entra em uma categoria de amor que não é lá muito saudável e precisa, na verdade, de tratamento. Sua obsessão pela mãe é tão grande que ele simplesmente ignora o fato de sua morte e segue, graças às suas habilidades de taxonomista, convivendo com ela como se nada tivesse acontecido.

Kate del Castillo e Adrian Alonso

Carlito e sua mãe Rosário, em Sob a Mesma Lua

O pequeno Carlito tem que viver longe da mãe que tenta criar um futuro mais promissor para a família vivendo ilegalmente nos Estados Unidos. Mãe e filho se falam todos os domingos no mesmo horário, mas outros acontecimentos fazem o menino partir em uma jornada atrás dela.

E existem muitos outros filhos do cinema que amam profundamente suas mães. Quem você incluiria na lista?

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
3 Comentários
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Vinícius P.
Vinícius P.
09/05/2010 20:07

Gostei muito da lista, especialmente por ter lembrado de mães de filmes como “O Exterminador do Futuro”, “O Filho da Noiva” e “Adeus Lênin!”. A presença de “As Melhores Coisas do Mundo” aqui me deixa ainda mais curioso em relação ao filme.

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