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Eu Sou a Lenda

(I Am Legend, EUA, 2007)

Ação

Direção: Francis Lawrence

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Elenco: Will Smith, Alice Braga, Salli Richardson

Roteiro: Richard Matheson (romance), Mark Protosevich e Akiva Goldsman (roteiro), John William Corrington, Joyce Hooper Corrington (roteiro de A Última Esperança da Terra, 1971)

Duração: 101 min.

Para falar a verdade, o filme não me despertou nenhuma vontade quando foi lançado. Mas falaram tanto, e opiniões tão diferentes, que eu resolvi conferir.

Foi bom para eu ver como uma coisa pode ser boa só pela metade. O filme tem um grande potencial e consegue manter o ritmo e o suspense por bastante tempo, mas até um certo ponto, quando ele se perde completamente e deixa o suspense de lado para uma sucessão de cenas previsíveis e contraditórias.

A partir do mesmo ponto, as cenas “emprestadas” de outros filmes começam a brotar na tela, assim como aquela sensação de “eu conheço essa história e não gosto dela”.

Porém, antes disso tem tudo para ser bom. Refilmagem de A Última Esperança da Terra, de 1971, o filme conta a história de um médico militar, Robert Neville, o último sobrevivente da raça humana na terra após a contaminação de todos por um vírus.

A fotografia do filme é sensacional e mostra uma Nova York totalmente abandonada e vazia, onde os animais circulam como se estivessem no meio de uma floresta.

O roteiro acompanha o filme e só vai bem até um certo ponto. Enquanto Neville luta para manter-se são, já que não tem ninguém para interagir, e esconde-se da ameaça que está fora de sua casa, está tudo bem.

Quando as coisas começam a mudar, tudo vai ficando sem graça. Não existem mais sustos e a história começa a ficar repetitiva e desnecessária. O final é bobo, clichê e piegas.

Melhor esperar sair em dvd ou mesmo na tv.

Um Grande Momento

A primeira caçada, vista de cima.



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Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
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