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As Sete Regras do Amor

(Lucky 7, CAN, 2003)

Romance

Direção: Harry Winer

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Elenco: Kimberly Williams-Paisley, Patrick Dempsey, Brad Rowe, Lochlyn Munro

Roteiro: Jessica Barondes

Duração: 95 min.

Nota: 6/10

De vez em quando me pego vendo a estes tele-filmes sem pretensão exibidos exaustivamente pelos canais pagos. Assisti este ontem e estava na dúvida se escreveria sobre ele ou não, mas decidi fazê-lo por dois motivos: o primeiro é que gosto de filminhos água-com-açúcar e não tem como negar isto, o segundo é porque escrevo aqui sobre tanto filme pior feito para cinema, que não seria justo não comentar os outros pelo simples fato de serem produzidos para um outro meio.

As Sete Regras do Amor, como se vê pelo título, é bem bobinho. Conta a história de uma mulher, Amy, que perdera a mãe aos sete anos de idade. Antes de morrer, porém, sua mãe a deixa com um projeto de vida, segundo o qual a filha deveria se casar com o seu sétimo namorado. No meio do caminho, Amy conhece Daniel, que seria o seu sexto da lista. Como acredita que ele é perfeito, decide encontrar alguém para ficar antes e o escolhido é Peter.

Só de ler a sinopse, já dá para saber o resultado da história, mas o filme aproveita boas locações no Canadá e o carisma de Kimberly Williams-Paisley (a Dana do seriado According to Jim) para conquistar quem o assiste. Patrick Dempsey, famoso por filminhos adolescentes na década de 80, parece que não consegue sair do mesmo papel, mas não compromete.

Apesar de uma trilha sonora chatinha, da química entre os protagonistas não funcionar muito e do roteiro óbvio, fiquei assistindo o filme até o final que, mesmo esperado, ainda conseguiu provocar em mim aquela cara de boba.

Bom para ver sem compromisso e em noites caóticas na tv, quando você já viu tudo que está passando ou não tem mais nada que preste.

Um Grande Momento

De mãos dadas.

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Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
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