Crítica | FestivalFestival do Rio

A Distância

(La distancia, ESP, 2014)

Suspense
Direção: Sergio Caballero
Elenco: Michal Lagosz, Alberto Condón, Jinson Añazco, Roland Olbeter, Vidi Vidal, Pere Celma, Olga Leontieva, Alberto Martínez, Pau Nubiola, Shopie Las Vegas
Roteiro: Sergio Caballero
Duração: 80 min.
Nota: 6 ★★★★★★☆☆☆☆

Naqueles momentos de pausas em dramas característicos de festivais de cinema, nada melhor do que um título surreal para respirar um pouco. O triller cômico A Distância é um daqueles filmes perfeitos para esses momentos.

Há muito tempo atrás, um rico empresário russo comprou a obra de arte que dá nome do filme. Junto com a obra, ele comprou também o artista que a concebera, e escondeu os dois em uma usina elétrica desativada nos confins da Rússia. Com a morte do empresário, o artista resolve reaver a sua criação e para isso contrata três anões espiões com poderes paranormais.

Apoie o Cenas

Narrado em alemão no início e todo com conversas telepáticas em russo, o filme é uma espécie de jornada fantástica em busca da obra. O trio de anões com poderes estapafúrdios é divertidíssimo. Enquanto o arquiteto do plano consegue levitar objetos, um de seus companheiros consegue ouvir tudo o que acontece, e o outro consegue se conectar com pessoas distantes. Além disso, o filme tem outros momentos inspirados, como o vigilante que some e aparece, ou um balde que solta fumaça, fala japonês e é apaixonado por uma chaminé vizinha.

Por mais de uma vez, a preocupação com a locação não é a mesma que se percebe com a utilização das imagens. Em meio a uma história tão maluca, porém, isso é o que menos importa. A vontade é continuar assistindo para saber como tudo aquilo vai terminar.

O negócio é desligar e seguir. Surpresas e boas risadas estarão pela frente.

Um Grande Momento:
Descobrindo quem são as mulheres nas fotografias.

Links

IMDb [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=NbwDea9M6yY[/youtube]

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
Botão Voltar ao topo