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Wim Wenders – Imagens que Obedecem

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Tão Longe, Tão Perto

Começa na próxima terça, 13/9, em São Paulo, e na próxima quarta, 14/9, em Curitiba, a mostra Wim Wenders – Imagens que Obedecem, que homenageia um dos mas importantes nomes do cinema mundial, com obras primas como “Paris, Texas” e “Asas do Desejo”, reunindo 15 longa metragens dirigidos por Wim Wenders, além de um documentário sobre sua vida e obra, “Os Primeiros Anos de Wim Wenders”. A mostra é produzida pela 3 Moinhos Produções e acontece na Caixa Cultural.

“O título da mostra vem de uma máxima do próprio Wenders: ‘As Imagens devem servir à história’. Ou seja, as imagens devem obedecer a um propósito, não devem ser banalizadas e gratuitas. É com essa ideologia que o cineasta pensa não somente o seu próprio cinema, mas também o mundo ao seu redor”, declara a curadora Ana Alice de Morais.

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Wim Wenders não se deixou levar pelos modismos passageiros e pelas ofertas dos grandes estúdios, ele se agarrou aos seus objetivos e manteve o desejo pelas experimentações. É um dos principais representantes do “Novo Cinema Alemão”. Ele nasceu em 14 de agosto de 1945, em Düsseldorf, na Alemanha, vive com sua mulher, a fotógrafa Donata Wenders, em Berlim, e tem a sua própria produtora, a Neue Road Movies.

Wenders começou a tirar fotos quando tinha sete anos, montou seu laboratório aos 12 e ganhou sua primeira Leica quando tinha 17. Estudou medicina e filosofia antes de se estabelecer como pintor e escultor em Montparnasse, Paris. No seu tempo livre, ele assistia todos os filmes que eram exibidos na Cinémathèque, incluindo vários clássicos alemães. Em 1967, entrou para a recém-fundada Academia de Cinema e Televisão de Munique e começou a construir sua carreira de cineasta. No final dos anos 60, Wenders fez vários curtas que foram influenciados pelo então chamado “New American Ungerground”, no estilo de Warhol: longas cenas, sem acontecimentos e com uma narrativa aberta. O seu primeiro longa metragem foi “Summer in the City”, seu filme de graduação, realizado em 1970, em preto e branco.

Wim Wenders já dirigiu 24 longa metragens, nove documentários e 16 curtas. Sua carreira profissional como diretor começou em 1971 com “O Medo do Goleiro Diante do Pênalti”, uma adaptação do romance de Peter Handke, pelo qual ele recebeu o Prêmio da Crítica Internacional no Festival de Veneza. Ele recebeu vários outros importantes prêmios internacionais como a Palma de Ouro de Melhor Filme no Festival de Cannes 1984, por “Paris, Texas”; Palma de Ouro de Melhor Diretor no Festival de Cannes 1987, por “Asas do Desejo”; e Grande prêmio do Júri no Festival de Cannes 1993, por “Tão Longe, Tão Perto”. Nos anos 90, Wenders se tornou presidente da European Film Academy. Desde 2003, ele é professor da Escola de Belas Artes de Hamburgo.

As mostras ficam em cartaz na Caixa Cultural São Paulo (Praça da Sé, 11) até o dia 25, com sessões a R$ 1, e na Caixa Cultural Curitiba (R. Conselheiro Laurindo, 280) até o dia 24, com sessões a R$ 5 (inteira) e R$ 2 (meia).

Mais informações e a programação completa no site.

Redação

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